
Estudantes e entidades sindicais estão à frente do movimento que pede
eleições sem interferências e que sejam respeitadas as decisões das
urnas nas eleições de outubro.
Estudantes, movimentos sociais e militantes políticos participam de um
ato em defesa da democracia na tarde desta quinta-feira (11) em Natal.
O
grupo está concentrado na esquina das avenidas Nevaldo Rocha e Salgado
Filho e deve sair em caminhada em direção à Praça de Mirassol às 16h30,
de acordo com os organizadores. A Avenida Salgado Filho está totalmente
interditada na altura do Midway.
Equipes da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) e Polícia
Rodoviária Federal (PRF) acompanham a mobilização, que acontece de forma
tranquila.
De acordo com a STTU, a via poderá ser interditada
parcialmente ou totalmente a depender da quantidade de manifestantes.
Por enquanto, o fluxo de veículos flui normalmente.
A Polícia Militar está no local com 31 homens para garantir a
segurança do ato. Serão oito PMs na concentração do evento, os quais
serão remanejados depois para acompanhar o evento.
Eles integrarão as
guarnições motorizadas (serão 19 homens no total), além de motocicletas
(com seis policiais) e mais seis policiais em conjuntos de animais.
As
entidades locais aderiam ao movimento nacional que traz em sua essência
a “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado
Democrático de Direito”, assinada por mais de 1 milhão de brasileiros,
além do manifesto pró-democracia endossado por 185 entidades, além de
juristas, economistas e políticos, que defendem a soberania do voto.
O
documento diz que “ao invés de uma festa cívica, estamos passando por
momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às
instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das
eleições”.
Também afirma que “ataques infundados e desacompanhados de
provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático
de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira”.
É
uma reedição da “Carta aos Brasileiros”, texto lançado em 8 de agosto
de 1977, com repercussão nacional e internacional, que foi lido no Largo
de São Francisco, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo
(USP), em defesa da democracia. O documento se tornou um marco do
enfrentamento do regime militar.
Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário