
Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte entraram em greve nesta terça-feira 11 por tempo indeterminado. Segundo o sindicato que representa a categoria, a paralisação afeta os atendimentos em hospitais estaduais, serviços de urgência e emergência e o Samu Metropolitano. A pauta da saúde é extensa e contempla pelo menos dezenove pontos de reivindicação.
Ainda de acordo com o sindicato, alguns serviços funcionarão com 30% ou até 40% do efetivo de servidores, a depender da unidade de saúde. Uma reunião está marcada com o governo para o dia 27 de abril. Durante a manhã desta terça 11, parte da categoria participou de um ato em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, maior unidade de saúde do estado.
A categoria cobra pagamento dos plantões eventuais dentro do mês trabalhado, a implantação e pagamento do piso da enfermagem, o pagamento das perdas salariais para ativos e aposentados no percentual de 21,87%, o pagamento do adicional de insalubridade para todos e todas e a revisão da lei da produtividade.
A greve por tempo indeterminado foi uma decisão tomada pela categoria na Assembleia do último dia 29 de março. A categoria iniciou a Campanha Salarial de 2023 e decidiu iniciar a greve como uma resposta ao governo, que segue sem apresentar soluções para pontos da pauta da categoria. Segundo o sindicato, desde o ano passado não cumpre o que está previsto na lei do Plano de Cargos.
Denúncia
Durante a atividade de mobilização em frente ao Walfredo Gurgel, os
trabalhadores receberam a convocação do Ministério Público do Trabalho
para uma audiência de conciliação sobre a greve, marcada para esta
terça-feira 11. O chamado foi feito diante de uma denúncia do então
diretor geral do Walfredo Gurgel, Tadeu Alencar, já denunciado pelo
Sindsaúde/RN em outras ocasiões por suas atitudes supostamente
“truculentas”.
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