
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou nesta quinta-feira (22/6) que a posse do advogado Cristiano Zanin como ministro da Corte ocorrerá no dia 3 de agosto.
Mais cedo, nesta quinta, Zanin foi à sede da Suprema Corte, em Brasília, para se reunir com a presidente do STF, Rosa Weber. No encontro, os dois trataram sobre os preparativos para a posse.
O futuro ministro da Suprema Corte ocupará a vaga deixada pelo ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril.
Zanin foi indicado para o STF pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele atuou como advogado do petista nos processos da Operação Lava Jato.
Nessa quarta-feira (21/6), Cristiano Zanin foi sabatinado pelo Senado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Após ter sua indicação aprovada pelos parlamentares, o plenário do Senado validou o nome do advogado ao STF por 58 votos a 18.
Gabinete com 36 cargos e salário de R$ 41,6 mil
Como ministro do STF, Cristiano Zanin terá direito a nomear 36 pessoas para o seu gabinete. Desses, 30 são de livre escolha e seis, obrigatoriamente, de servidores da Suprema Corte, aprovados em concurso público.
Os cargos disponíveis para os ministros são assessores jurídicos e analistas processuais. Os assessores jurídicos são, além do chefe de gabinete, aqueles que trabalham mais diretamente com o ministro.
Além disso, como novo integrante do STF, Zanin terá um salário inicial de R$ 41,6 mil. A partir do ano que vem, a remuneração passará a ser de R$ 44 mil e de R$ 46,3 mil, em 2025, conforme determina lei que reajustou o salário de ministros da Corte.
Quem é Cristiano Zanin
Com 47 anos, Cristiano Zanin é criminalista, professor e advogado, tendo atuado nas áreas de direito econômico, empresarial e societário. Ele atuou na defesa de Lula entre 2013 e 2022.
Zanin foi autor do pedido de habeas corpus impetrado em 2021 no STF que resultou na anulação das condenações de Lula. Com a sentença, que reconheceu a incompetência e parcialidade do juiz Sergio Moro, o petista teve os direitos políticos restaurados e ficou apto a concorrer à Presidência da República nas eleições do ano passado.
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