Os argentinos vão às urnas neste domingo
(19.nov.2023) para eleger o novo presidente. Segundo dados da CNE (Câmara
Nacional Eleitoral), o país tem mais de 35,8 milhões de eleitores, sendo que
cerca de 449 mil moram no exterior. A população total é de 46,2 milhões.
Sergio Massa (esquerda) e Javier Milei (direita) disputam o 2º turno. Dos 5
candidatos que participaram da 1ª rodada de votações, realizada em 22 de
outubro, o peronista e o libertário foram os mais votados.
O ministro da Economia, que concorre pelo partido Unión por la Patria, saiu na
frente com 36,68% dos votos, enquanto o deputado, da coalizão La Libertad
Avanza, ficou com 29,98%.
O resultado do pleito deste domingo (19.nov) pode representar a mudança ou
manutenção do governo argentino. A nação sul-americana é comandada atualmente
por Alberto Fernández.
A vitória do político em 2019 representou o retorno do peronismo ao poder
depois de 4 anos do governo de Mauricio Macri. Massa é o representante da
corrente nesta eleição. Ele teve o apoio de Fernández e Cristina Kirchner,
atual vice-presidente argentina.
O peronismo é a principal força política do país e já venceu sucessivos
mandatos presidenciais na Argentina. A corrente tem como inspiração o militar e
político argentino Juan Domingo Perón (1895-1974), que foi presidente em 3
períodos: 1944-1945, 1946-1955 e 1973-1974.
A agremiação oficial do peronismo é o Partido Justicialista. Depois de Perón,
outros seguidores estiveram à frente da Casa Rosada (sede do Executivo
argentino), como Isabelita Perón (1974-1976), Carlos Menem (1989-1999), Eduardo
Duhalde (2002-2003), Néstor Kirchner (2003-2007), Cristina Kirchner (2007-2015)
e Alberto Fernández (desde 2019).
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