
Um avião de pequeno porte caiu no acesso ao aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), nesta quarta-feira (6). Segundo o Corpo de Bombeiros, duas pessoas morreram carbonizadas e outra foi socorrida com vida.
A aeronave acidentada é um Cessna 208, um monomotor com capacidade para nove passageiros e dois tripulantes. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião, de prefixo PR-AAB, é de propriedade da Polícia Federal. Ainda não há informações sobre quem estava a bordo.
Imagens de câmeras colocadas perto do aeroporto mostram o momento em que a aeronave se aproxima do solo. Em seguida, ela bate no chão e surge uma nuvem de poeira no ar.

De acordo com o site de monitoramento Flightradar24, o avião decolou do aeroporto da Pampulha às 14h13 e caiu dois minutos depois. Conforme a ferramenta, a aeronave chegou a atingir uma altitude de 2.950 pés, o equivalente a quase 900 metros, e em seguida iniciou trajetória descendente.
O incêndio provocado após o acidente já foi controlado e a aeronave está fora da pista de pousos e decolagens.
Ainda de acordo com a FAB, o avião foi fabricado em 2001 e estava em situação normal de aeronavegabilidade.
Veja nota do CENIPA
Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção
de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), órgão regional do Centro de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizados
no Rio de Janeiro (RJ), foram acionados, nesta quarta-feira (06/03),
para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de
matrícula PR-AAB, em Belo Horizonte (MG).
Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos da investigação, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação.
A conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes.
CNN Brasil
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