
Foto: Pedro França/Agência Senado
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deve ter mais tempo do que o previsto em lei para decidir se apresenta ou não denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso do desvio das joias sauditas. O ex-chefe do Executivo mais 11 foram indiciados pela Polícia Federal, que apontou crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
O
prazo estendido para que Gonet denuncie, ou não, os indiciados está
relacionado ao período de recesso no Poder Judiciário. Até o dia 31 de
julho, todos os prazos processuais estão suspensos. Portanto, o
procurador-geral não será obrigado a decidir sobre uma acusação formal
no prazo legal de 15 dias.
Na
tarde desta sexta-feira (5) uma equipe da PF (Polícia Federal)
compareceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para protocolar o relatório
final do inquérito das joias.
Após o protocolo, o documento seria
remetido ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na
Corte. Caberá a ele decidir se o inquérito será mantido sob sigilo.
Agentes da PF foram pessoalmente entregar o relatório em razão de os
autos serem físicos.
Com
o inquérito em mãos, Moraes deve abrir vista do caso para a
manifestação da Procuradoria-Geral da República. Gonet está de férias e
tem retorno a Brasília previsto para a semana que vem. O chefe do
Ministério Público Federal tem sido cauteloso ao tratar dos casos
envolvendo Bolsonaro, mantendo as discussões restritas a um grupo
pequeno de auxiliares de sua estrita confiança.
R7
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