O general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), foi preso na manhã deste sábado (14) e ficará detido no Comando da 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro. A instalação, que pertence ao Comando Militar do Leste (CML), é a mesma que ele comandou entre 2016 e 2019, quando ainda estava na ativa.
Braga Netto é investigado por supostamente financiar ações
relacionadas a uma tentativa de golpe de Estado. Segundo depoimento do
ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o general teria entregue dinheiro ao
major Rafael de Oliveira, preso durante a Operação Contragolpe, em uma
sacola de vinho. O dinheiro teria sido usado para planejar ataques
contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes,
o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo
Alckmin (PSB).
De acordo com Mauro Cid, os recursos foram obtidos por Braga Netto por meio de contatos no setor do agronegócio. O Exército informou em nota que acompanha as diligências determinadas por ordem judicial e colabora com as investigações conduzidas pela Polícia Federal, que seguem em andamento.
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