Presidente da Rússia, Vladimir Putin,
e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. — Foto: Sputnik/Mikhail
Metzel/Pool via Reuters; Reuters/Alina Smutko
Pouco mais de três anos após o início dos combates, uma proposta de
cessar-fogo pode levar à primeira pausa na guerra entre Ucrânia e
Rússia. O texto, de autoria dos Estados Unidos, propõe uma trégua de 30
dias e foi aprovado pela Ucrânia, após uma reunião com as delegações de
Washington e Kiev, na Arábia Saudita.
A posição da Rússia, no entanto, ameaça fazer com que a proposta não saia do papel.
Um
assessor de Trump para assuntos internacionais, Steve Witkoff, viajou a
Moscou na quarta (12), um dia após o aval ucraniano, para tentar
conseguir a aprovação do Kremlin. A resposta de Putin, no entanto, veio
com algumas condicionantes.
Na quinta-feira (13), o presidente russo disse que aceitaria a interrupção do conflito, mas colocou uma série de condições.
Putin
questionou, por exemplo, se a Ucrânia continuará recebendo armas
durante a trégua de 30 dias, se usaria o tempo para treinar seus
militares e como o cessar-fogo seria monitorado ao longo de 2 mil
quilômetros de fronteira e o que aconteceria com a região russa de Kursk
onde suas tropas agora cercam soldados ucranianos.
Além disso, Putin exige concessões importantes de Kiev. Veja quais são elas:
- Reconhecimento dos territórios ucranianos invadidos como pertencentes à Rússia
- Proibição de entrada da Ucrânia na Otan, a aliança militar do Ocidente
- Proibição da entrada de tropas de paz estrangeiras no território ucraniano
As
exigências do Kremlin tocam em pontos delicados das relações entre os
dois países, e até mesmo da relação entre Moscou e a Europa.
g1
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