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quarta-feira, 23 de abril de 2025

Curso de Medicina terá prova anual e obrigatória, como a OAB

Foto: Reprodução

O Ministério da Educação (MEC), em conjunto com o Ministério da Saúde, anunciou nesta quarta-feira (23), a criação do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed), para avaliar o desempenho de estudantes de Medicina e dos cursos de formação médica.

A prova será aplicada anualmente, substituirá o Enade e servirá como via de acesso a residências médicas, sendo obrigatória para todos os formandos. Ela também poderá ser feita por médicos já formados que desejam se especializar.

Veja algumas das regras abaixo:

– Prova será obrigatória para formandos e optativa para quem deseja se especializar;

– Aplicação será anual e deve começar em outubro deste ano;

– Avaliação terá 100 questões em áreas básicas da Medicina;

– Funcionará como porta de entrada para residências médicas, sendo unificado com o Exame Nacional de Residência (Enare).

O exame terá o número de questões ampliado de 40 perguntas (no Enade) para 100 questões em áreas básicas da medicina, como ginecologia, pediatria, clínica médica, clínica cirúrgica e medicina da família. A expectativa é que o modelo entre em vigor em outubro deste ano.

O Enamed funcionará como porta de entrada para residências médicas, sendo unificado com o Exame Nacional de Residência (Enare), espécie de “Enem das residências”. Agora, as vagas de acesso direto (aquelas destinadas a candidatos que ainda não concluíram uma especialização médica e que representam 91% das vagas disponíveis no Enare) utilizarão a nota do Enamed.

– A grande diferença é que agora o candidato, nas provas de acesso direto, fará a prova do Enamed e o resultado será considerado no Enare. Ou seja, o candidato que tiver a nota mais alta no Enamed que concorrer ao Enare vai escolher a vaga (na especialidade em que está concorrendo) em qualquer instituição (que tenha vaga de residência pelo Enare) – explica Arthur Chioro, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que cuida dos hospitais universitários.

Pleno News

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