A corrida pela vaga do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) estava deflagrada mesmo antes da confirmação, nesta quinta-feira (9), da antecipação da sua aposentadoria. Dessa forma, três nomes já largam na frente para indicação do presidente Lula na banca de apostas de fontes do governo.
São eles: o advogado-geral da União, Jorge Messias; o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas; e o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O favorito, conforme fontes palacianas, é o chefe da AGU, pela sua proximidade com Lula e confiança do PT.
Além disso, conta a favor do chefe da AGU a sua idade. Com 45 anos, ele poderia permanecer na Suprema Corte por mais 30, considerando que, pela Constituição, o limite de idade para ministros é 75 anos.
Pacheco é visto como um bom nome, mas numa composição com o Centrão. Nesse sentido, a ala política do governo entende que ele poderia ser indicado numa futura vaga, condicionada à reeleição do presidente Lula em 2026.
A antecipação da aposentadoria de Barroso garantirá a Lula sua terceira indicação ao STF neste mandato. O presidente já emplacou na Suprema Corte seu ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e também seu ex-advogado Cristiano Zanin.
Caso seja reeleito, Lula poderá indicar ainda outros dois nomes, que substituirão Luiz Fux e Cármen Lúcia. Os magistrados precisarão se aposentar pelo teto de idade em 2028 e 2029, respectivamente. Com a indicação do substituto de Barroso, cinco dos 11 ministros terão chegado ao STF por meio do petista.
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