
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O PT voltou a chiar em Brasília depois de perder feio na votação do PL Antifacção, projeto endurecido pela Câmara e aprovado com maioria — inclusive com apoio de partidos de centro e direita. O líder petista Lindbergh Farias resolveu mirar no presidente da Câmara, Hugo Motta, chamando o paraibano de “imaturo” e acusando o deputado de agir “na surdina”.
Lindbergh reclamou que Motta teria “derrubado o IOF”, apoiado a chamada “PEC da Blindagem” e ainda escolhido o deputado Guilherme Derrite como relator de um projeto enviado pelo próprio governo Lula. Para o PT, o erro nunca está no governo, sempre no Congresso — especialmente quando a Câmara não aceita ser mero carimbador do Planalto.
Hugo Motta respondeu com elegância, mas firmeza: publicou vídeo defendendo o PL Antifacção e lembrando que “não importa se a ideia vem da esquerda ou da direita, importa se serve ao Brasil”. O recado foi claro: o Parlamento não trabalha para agradar o governo, e sim para entregar resultados — algo que Natal conhece bem com o diálogo firme entre Câmara Municipal e gestão Paulinho Freire.
A irritação do PT escancara mais uma crise de confiança com o Congresso. Lindbergh admitiu que Lula ficou descontente com o resultado, já que grande parte da própria bancada petista votou contra o projeto. Enquanto isso, Hugo Motta reforçou o papel da Câmara: “A função do parlamento não é carimbar projeto do Executivo, é melhorar o texto”.
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