
Vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz quebrou o silêncio nesta quinta-feira sobre a confusão com um torcedor do clube em shopping no Rio, há dois dias, no qual chegaram às vias de fato. O dirigente se colocou no papel de vítima, disse que foi "ameaçado de morte ao lado da filha" por diversas vezes e que não se lembra do que ocorreu no momento de agressão. Ainda garantiu que continua no Flamengo em 2024, que não cede à pressão por renúncia ao cargo nem à pedido da mãe e que vai "buscar justiça até o fim".
O dirigente fez um pronunciamento
nesta quinta antes de atender à imprensa e pediu que todos acreditassem
em sua versão. Marcos Braz tentou esclarecer que estava no shopping
sozinho, para receber a filha de 14 anos que mora com a mãe para a
compra de um presente para o aniversário de 15 anos da menina que seria
do dia seguinte.
Ele
chegou à loja antes da filha. E falou que neste momento, "dois ou três
torcedores" já começaram a fazer diversas cobranças. Trata-se do
primeiro vídeo postado nas redes sociais. "Dentro da loja, eu estava
conversando com a vendedora, chegaram duas ou três pessoas, com mais
algumas no fundo, e começaram a questionar, fazer cobranças, vários
eventos... Nesse momento, que durou alguns minutos, não abri a minha
boca, não falei absolutamente nada. Todas as cobranças, tudo o que foi
feito, as ameaças, não abri minha boca, pois estava ali com um casal com
recém-nascido ao lado, e não adianta uma pessoa pública enfrentar esses
fatos", começou sua defesa, o dirigente.
"Tinha
gente filmando, fizeram de tudo (por uma reação), e não abri a minha
boca. E depois de 40, 50 segundos já estavam com os vídeos na internet.
Eles foram embora e eu continuei lá. Um a pessoa de meu lado,
(torcedora) de outro time até questionou: É isso que vocês passam?
Disse: 'é isso'".
Braz
revela, então, que só depois do ocorrido a filha e mais duas amigas
chegaram à loja. "Ainda comentei: 'graças a Deus que não estavam aqui'
Ela me dá um beijo, um abraço, eu brinco com ela, e ela vai à vitrine
ver o que quer, e eu fico dentro da loja. É o momento que Leandro
Gonçalves Campos chega.
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